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Cattleya forbesii variedade Larissa
É uma planta encontrada na Mata Atlântica conhecida por ser uma floresta quente e úmida. Os registros apontam sua ocorrência no Sul e Sudeste do Brasil sendo endêmica (só ocorre) destas regiões. Isso significa que, na natureza, não é possível encontrar esta planta em outras regiões do Brasil ou mesmo em países vizinhos.
Phalaenopsis
Laeliocattleya trick or treat (gostosuras ou travessuras).
Esta planta é um híbrido obtido a partir de um cruzamento entre dois híbridos a Laelia icarus e a Laeliocattleya Chit Chat. É uma orquídea que desperta muito o interesse pela sua intensa coloração laranja/vermelho intenso. Quando bem cuidada com as devidas condições de luz, hidratação e nutrição pode recompensar com hastes florais bastante generosas.
Cattleya intermedia var. aquinii coerulea
Esta planta é encontrada na mata atlântica no sudeste e sul do Brasil. Além disso, pode também ser encontrada em florestas quentes e úmidas do Uruguai e Paraguai. Os termos aquinii e coerulea são provenientes da características da flor. O termo aquinii é devido à colocação da ponta das pétalas assemelhando ao labelo. O termo coerulea remete à coloração azulada dada pelos pigmentos antocianinas. É fato que a coloração azul é rara em plantas do gênero Cattleya. Dessa forma, quando alguma planta apresenta alguma nuance da tonalidade azul é comum utilizarem o termo coerulea.
Epidendrum fulgens
Esta é uma planta que apresenta hábitos terrícola (plantas de solo) e rupícola (plantas que se fixam em rochas). Uma característica interessante destas plantas é a flor supinada, ou seja, labelo voltado para cima enquanto as sépalas e pétalas estão voltadas para baixo. O gênero Epidendrum foi o primeiro a ser incluído nas chaves de classificação. Nesta época sabia-se muito pouco sobre as orquídeas. Em um primeiro momento nem foi proposto como uma família botânica, sendo que todas as orquídeas foram incluídas dentro do gênero Epidendrum. Assim, gênero Epidendrum é o mais antigo da família Orchidaceae e um dos maiores com 1582 espécies.
Habenaria repens
Esta planta é conhecida como Aranha d’água (Water spider) graças a morfologia da flor. Apresenta uma ampla distribuição pelas Américas ocorrendo desde o Sul dos Estados Unidos até o Nordeste da Argentina. No Brasil tem-se registro em todos os estados. Curiosamente, embora cerca de 68% de todas as espécies da família Orchidaceae habitem o ambiente epifítico (plantas epífitas são aquelas que vivem nos galhos e troncos de outras plantas), a Habenaria repens apresenta hábito semi-aquático.
Catasetum fimbriatum
Esta é uma orquídea nativa do Brasil, porém não é endêmica. Pode ser encontrada na Venezuela, Brasil, Bolívia, Argentina e Paraguai. Apesar de suas flores apresentarem um período curto de duração, cerca de 15 dias. Esta orquídea tem um grande número de admiradores. Certamente o orquidólogo mais famoso declaradamente apaixonado pelo gênero Catasetum foi Charles Darwin. O que mais chama atenção nas orquídeas deste gênero é o mecanismo de polinização. Inclusive foi o que mais intrigou Darwin. É raro o dimorfismo sexual nas orquídeas, ou seja, a ocorrência de flor masculina e flor feminina. Entretanto, o gênero Catasetum apresenta tal característica. A flor masculina apresenta um mecanismo de ejeção da polínea (parte reprodutiva masculina). A polínea possui em sua base o viscídio que apresenta um látex que gruda no polinizador. Dessa forma, o inseto carrega esta estrutura consigo enquanto visita outras plantas. Trabalhos científicos calcularam a velocidade de ejeção da polínea. Eles constataram que a velocidade pode chegar aos 9 km/h.
Outra característica interessante deste gênero é a perda todas suas folhas durante estações secas e frias. Um mecanismo de proteção contra perda de água. Uma vez que a maior parte da água é perdida através das folhas. Durante estações quentes e chuvosas, formam se novas folhas, pseudobulbo, raízes. Caso a planta já esteja em fase reprodutiva, também ocorre a formação da haste floral.



Colamanara catatante
Também conhecida como Odontocidium catatante, inicialmente a Colmanara foi registrada no ano de 2002 como Oncostele catatante. É um híbrido produzido a partir do cruzamento de outros dois híbridos Oncidium sphacetante e Oncostele Wildcat. Como grande parte dos híbridos, a Colmanara catatante apresenta um número grande de espécies ancestrais.
Árvore de cruzamentos até alcançar a Colmanara catante
A produção do Oncidium sphacetante envolveu um número relativamente pequeno de espécies. Em 1960, o cruzamento entre as espécies Oncidium fuscatum e Oncidium cariniferum resultou no surgimento do híbrido Oncidium debutante. Em seguida, no ano de 1981, o Oncidium debutante foi cruzado com a espécie Oncidium sphacelatum dando origem ao Oncidium sphacetante.
Por outro lado, a Oncostele Wildcat apresenta um número maior de cruzamentos. Esta planta foi obtida a partir do cruzamento entre os híbridos Oncidium Crowborough e Oncostele Rustic Bridge. O Oncidium Crowborough é produto do cruzamento entre a espécie Oncidium leucochilum com o híbrido Oncidium Golden Guinea. Por outro lado, o Oncostele Rustic Bridge é resultado do cruzamento entre as espécies Oncidium fuscatum e Rhynchostele ureskinneri.
Por conta do híbrido Oncidium Golden Guinea, a Colmanara catatante também possui como ancestrais as espécies Oncidium alexandrae, Oncidium nobile, Oncidium Harryanum, Oncidium Luteopurpureum e Oncidium hallii.
A produção de híbridos é uma técnica simples, porém o rastreamento de todos os ancestrais envolvidos na produção de uma planta híbrida pode ser bastante complexo.